HOME FEEDBACK

A saúde pede ajuda

O Brasil enfrenta desafios na saúde pública, com alta demanda reprimida e necessidade de ajustes no Sistema Único de Saúde. A urgência é reforçada pela crescente vulnerabilidade da população às doenças, exigindo eficiência e parcerias com o setor privado para a sustentabilidade do sistema.

A saúde pública no Brasil, após a Constituição de 1988, avançou com o SUS, que garante acesso universal, ao contrário do modelo anterior restrito. Contudo, existem desafios persistentes, como a demanda reprimida e altas taxas de mortes evitáveis.

O contexto fiscal atual e limites tributários demandam parcerias com o setor privado e busca de eficiência. O Brasil investe 32% a menos que a média da OCDE, mas apresenta um financiamento estatal de 40% do gasto total em saúde, comparável a países desenvolvidos.

Com o envelhecimento populacional e aumento de doenças, a obesidade e problemas de saúde mental crescem, além das sequelas da Covid-19. Por outro lado, a inflação da saúde tem superado a de outros setores, com a inflação hospitalar em 16,9% contra 6,9% do setor industrial.

Cita-se também o piso da enfermagem de 2022 e propostas no Congresso para aumentar os salários de outros profissionais de saúde. Os problemas de saúde influenciam no auxílio-saúde e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), que cresceu 33% desde 2022, atingindo 6,3 milhões de pessoas até 2024.

O aumento da concessão do BPC está relacionado a mudanças na legislação e ampliação do rol de deficiências elegíveis, com intensificação das concessões de auxílio-doença, que saltaram para 1,4 milhão até 2024, após a ferramenta Atestmed.

É urgente coibir fraudes e garantir que os benefícios sejam direcionados a quem realmente precisa, com aprimoramento no Cadastro Único para melhor identificação de beneficiários. Assuntos de saúde e assistência social devem ser bem abordados, respeitando as limitações fiscais da sociedade e da máquina pública.

Leia mais em o-globo