A responsabilidade da oposição
Levantamento revela crescente insatisfação da população com inflação e criminalidade. A falta de diálogo e propostas concretas da classe política pode agravar a situação econômica e social do Brasil.
Temas que afetam o bem-estar social: Insatisfação com a inflação alta e a criminalidade se destacam em pesquisas recentes.
O Datafolha indica crescente preocupação com a economia, mesmo com a taxa de desemprego em mínimas históricas. Isso se deve ao impacto das medidas de Donald Trump no crescimento global.
A classe política é vista como despreparada e distante das preocupações sociais, focando em temas como emendas parlamentares e o PL da anistia.
O próximo presidente enfrentará um ajuste fiscal urgente, visando reduzir a inflação e controlar as taxas de juros. Uma nova reforma da Previdência é necessária, abrangendo trabalhadores diversos.
Os partidos da oposição, frequentemente omissos, também contribuem para o desequilíbrio fiscal. Mesmo diante do mau uso dos recursos públicos, não se manifestam.
Seria benéfico que o atual governo promovesse o debate público sobre reformas futuras, seguindo o legado deixado por Temer acerca da reforma da Previdência, apoiada por Bolsonaro.
Essa abordagem ajudaria a reconstruir a credibilidade fiscal e a mitigar a inflação e os juros altos.
O cenário internacional também gera inseguranças em relação ao impacto do Trumponomics na economia brasileira. A oposição flerta com discursos protecionistas, sem apresentar soluções concretas.
Tema de segurança pública: O governo busca integrar os entes federados através do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), proposto para reforçar a política de segurança.
A proposta visa permitir à União definir diretrizes sem intervir na gestão das polícias estaduais, dado o crescimento das estruturas criminosas.
É necessário padronizar protocolos para a gestão de dados entre as polícias, visando melhorar a comunicação e as estratégias de enfrentamento do crime.
Embora a mudança de marcos jurídicos não garanta sucesso, é vista como essencial para o avanço.
A proposta gerou resistência entre governadores da oposição, dificultando um debate construtivo.
A qualidade da oposição é vital para a democracia. Omissões alimentam o sentimento antipolítica, presente mesmo sem "outsiders" competitivos até 2026.
Governo e oposição devem discutir os problemas do país, ou correrão o risco de prejudicar a governabilidade futura.