A reação a Trump não pode ser a do “Brasil, ame-o ou deixe-o”
A diplomacia brasileira enfrenta um novo desafio diante das tarifas impostas por Trump, que refletem uma tensão crescente entre as nações. Neste contexto, é crucial adotar uma abordagem pragmática, evitando a polarização que pode agravar ainda mais a situação.
História se repete: tarifas do presidente dos Estados Unidos contra o Brasil são consideradas inaceitáveis pelos brasileiros.
Debates devem ocorrer, e não cancelar discursos contrários ao oficialismo. O lema "ame-o ou deixe-o" da ditadura ressurge ao se rotular como traidor da pátria quem critica.
Donald Trump, ao aumentar tarifas, busca reduzir déficits e ajustar sua supremacia global, sem querer permitir domínio brasileiro por parte da China em 2025.
A agressão dos EUA não é culpa do Brasil, mas a condução diplomática do país foi questionada. A vitória de Trump e declarações de apoio à adversária foram prudentes?
Declarações de desdolarização e apoio ao Irã, por parte do governo brasileiro, podem ser vistas como provocativas. Ações produzem reações.
Ponto de reflexão: o Brasil pode não estar se afastando o suficiente dos conflitos com os EUA. A abordagem pragmática da presidente do México serve de exemplo.
Evitar polarização é crucial na relação com os Estados Unidos, a maior potencia mundial.
É necessário observar a relação Brasil-EUA além da campanha eleitoral e com um olhar para o futuro, sem cair em posições de curtíssimo prazo.