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A produção de petróleo e as turbulências do mercado de energia

Lentidão na formulação de políticas e falta de posicionamento impactam negativamente o setor de petróleo e gás. Indústria não se posiciona adequadamente frente a retrocessos e incertezas que afetam sua evolução e contribuição socioeconômica.

Indústria de petróleo e gás enfrenta desafios no Brasil

O ambiente de pouco alinhamento nas pautas energéticas do Brasil afeta negativamente a indústria de petróleo e gás, especialmente as pequenas e médias empresas. A falta de posicionamento do setor contribui para a continuidade de problemas que impactam suas atividades.

Após 20 anos de evolução, a inserção de empresas independentes em E&P (exploração e produção) desde novembro de 2019 trouxe benefícios, mas a perda de força institucional da indústria, impulsionada por um ambiente político tumultuado, dificultou a continuidade do progresso.

A ausência de uma política clara sobre reservatórios não convencionais e a conivência da indústria a legislações restritivas evidenciam a falta de ação concertada. Por sua vez, o programa Potencializa E&P ainda não foi discutido, mesmo sendo crucial para o setor.

  • Os retrocessos na pauta do gás natural também foram significativos, com o não lançamento do Gás Release e a interrupção de compromissos com a Petrobras.
  • A ANP enfrentou estagnação nas suas agendas regulatórias, afetando pautas importantes como a regulamentação para pequenas e médias empresas.
  • A condução excessiva de auditorias drena recursos que poderiam ser investidos em melhorias.

Além disso, a indústria aceitou seu papel passivo na transição energética, sendo criticada sem contrapartidas. É essencial que o setor amplie sua atuação e faça valer seu papel de protagonista na economia brasileira.

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