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A piada de mau-gosto, os políticos e seu eleitogado

Escândalo revela apoio da direita a leis que criminalizam palavras, enquanto crimes reais permanecem impunes. A passividade do eleitorado em defender políticos contribuí para a erosão da liberdade de expressão no Brasil.

Brasil enfrenta nova controvérsia: humorista foi condenado a 8 anos de prisão por fazer uma piada, evidenciando a distopia atual onde crimes graves são perdoados, enquanto ofensas verbais são severamente punidas.

Uma nova lei aprovada em 2021 condena a cinco anos de prisão quem fizer ofensas racistas em locais públicos. O apoio da “direita” a esta lei causa descontentamento.

O conceito de “eleitogado” é introduzido: eleitores que defendem candidatos sem questionar promessas não cumpridas. Esse fenômeno se destacou após críticas a Eduardo Bolsonaro e Chris Tonietto, que votaram a favor da lei que criminaliza a injúria racista.

A votação foi nominal, contrariamente a alegações de que foi em bloco. A maioria dos partidos, exceto o Novo, orientou votos a favor da lei. Importante lembrar que a deputada Bia Kicis e outros se opuseram à nova legislação.

A lei é vista como um instrumento de perseguição política, transformando ofensas verbais em razões para ações judiciais, enquanto crimes reais continuam impunes. O discurso de liberdade de expressão se torna cada vez mais ameaçado.

A reação ao apoio dos deputados à censura foi intensa. Críticas vieram de eleitores que esperavam coerência dos seus representantes. O deputado Filipe Barros se destaca ao protocolar um projeto de lei para derrubar a legislação que criminaliza o humor.

O episódio ilustra a necessidade de um eleitorado mais consciente e ativo, que cobre responsabilidade de seus representantes e preserve a liberdade de expressão.

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