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A motosserra, a saudação e outros momentos do período de Musk no governo dos EUA

Elon Musk encerra sua polêmica atuação no governo Trump após fracassos em reformas e cortes de gastos. Seu impacto nas políticas federais e a relação com a Tesla levantam dúvidas sobre o legado do Doge em Washington.

Elon Musk deixa o governo de Donald Trump após supervisionar polêmicas por cortes de gastos e pessoal no Departamento de Eficiência Governamental.

Chegou a Washington prometendo erradicar desperdícios e abusos, visando fechar agências como a Usaid e o CFPB. Musk utilizou a rede social X para se despedir do CFPB com um "RIP." Além disso, buscou reduzir gastos e unificar bancos de dados federais para deportar imigrantes indocumentados.

Inicialmente, Musk parecia invencível, com sua equipe acessando dados sensíveis. Contudo, litigantes impediram demissões em massa e Musk se desentendeu com ministros, resultando em uma notória briga com o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

O projeto de reforma da Administração da Previdência Social falhou em detectar irregularidades, prejudicando a capacidade da agência. Pesquisas mostraram sua impopularidade, refletindo negativamente nos lucros da Tesla.

Musk viu suas estimativas de economia reduzirem de US$ 2 trilhões para US$ 150 bilhões. Ao sair, questionou: "O Buda é necessário para o budismo?"

Musk apoiou oficialmente a reeleição de Trump e se tornou a face pública da campanha, gerando polêmicas em eventos e discursos. Um gesto durante a posse de Trump foi comparado a uma saudação nazista, o que Musk atribuiu a viés da mídia.

Após assumir, Musk iniciou uma blitz em Washington, mas enfrentou ações judiciais de sindicatos e estados, questionando suas últimas movimentações. Ele admitiu dificuldades em diminuir o governo e lamentou ser visto como bode expiatório.

A associação a Trump trouxe protestos contra a Tesla e significativas perdas financeiras, com lucros caindo 71% no primeiro trimestre.

Musk também envolveu-se em tentativas de ajudar candidatos para a Suprema Corte, mas viu seu candidato perder. Isso desencadeou dúvidas sobre seu impacto eleitoral e futuro no governo Trump.

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