A mensagem por trás do ousado ataque da Ucrânia à Rússia
Ucrânia realiza seu maior ataque aéreo contra a Rússia usando drones contrabandeados, afetando significativamente a frota de bombardeiros. A operação, que levou 18 meses de planejamento, visa demostrar a capacidade de resistência ucraniana em meio a negociações de paz em andamento.
A Ucrânia realiza um grande ataque contra a Rússia, utilizando drones contrabandeados e afirmando ter completado seu maior ataque de longo alcance da guerra.
No domingo (1/6), o presidente Volodymyr Zelensky anunciou que 117 drones foram usados na operação "Teia de Aranha", atingindo 34% dos porta-mísseis estratégicos da Rússia.
A Rússia considerou os ataques um "ato terrorista" e as operações coincidem com negociações de paz em Istambul (2/6).
Embora a BBC não tenha confirmado os US$ 7 bilhões em danos, a operação é considerada um sucesso de propaganda, comparável ao naufrágio do Moskva e ao bombardeio da Ponte Kerch.
A preparação durou 18 meses, com drones contrabandeados e lançados de múltiplos locais. O analista de defesa Serhii Kuzan destacou a complexidade sem precedentes da operação.
Os danos à Rússia, especialmente à sua capacidade de produção dos bombardeiros Tu-95, Tu-22 e Tu-160, foram severos, com dificuldades para recuperação.
Além dos danos físicos, a operação demonstra à Rússia e aos aliados da Ucrânia que o país ainda está ativo na luta, contestando a ideia de rendição. Um funcionário ucraniano frisou que os EUA parecem acreditar que a Ucrânia já perdeu.
O sentimento geral é de que, mesmo com os desafios atuais, a Ucrânia possui alternativas e continua a lutar, desafiando as expectativas sobre sua derrota.