A luta chocante de uma mãe que descobriu o assassino da filha que ela teve que dar para adoção

Cathy Terkanian, uma enfermeira aposentada, recebeu em abril de 2010 uma carta que mudaria sua vida para sempre.

O Departamento de Serviços Sociais da Virgínia a contatou sobre sua filha, Alexis, que ela entregou para adoção 36 anos antes.

Ao abrir a carta, Cathy descobriu que um corpo foi encontrado em Racine, Wisconsin, e que havia uma possibilidade de ser de sua filha, já desaparecida.

Ela encontrou informações que diziam que Alexis, com nome adotivo de Aundria Michelle Bowman, desapareceu do lar adotivo em Michigan aos 14 anos.

Assim como a filha, Cathy fugiu de casa aos 14 anos, aumentando a conexão entre ambas.

Cathy se casou e teve Alexis em 1974, mas, ao perceber que não poderia cuidar da filha, concordou com a adoção.

Após muitos anos sem notícias, a carta a levou a procurar informações. Cathy criou perfis online na esperança de encontrar amigos de Alexis.

Ela se uniu a um detetive amador, Carl Koppelman, que a ajudou a investigar o caso, revelando preocupações sobre o pai adotivo de sua filha, Dennis Bowman, que tinha antecedentes criminais.

Após a negativa do teste de DNA, Cathy continuou sua investigação e, após anos, decidiu anunciar uma recompensa de US$ 11 mil por informações sobre a morte de Alexis.

Em 2019, Dennis Bowman foi preso por outro crime e, ao ser pressionado, confessou que matou Alexis e que o corpo estava enterrado em sua propriedade.

Em 2020, a polícia encontrou restos mortais que confirmaram ser de Alexis. Bowman alegou que a morte foi acidental, mas foi condenado a duas sentenças de prisão perpétua por assassinato.

Cathy, apesar da dor, manteve a memória da filha viva e desafiou todas as probabilidades para encontrá-la.