A história do primeiro brasileiro eleito para governar o país, há 190 anos
A eleição de Diogo Antônio Feijó como regente em 1835 marcou um momento histórico para o Brasil, que buscava estabilizar seu governo após a abdicação de Pedro I. Apesar de sua breve passagem, Feijó enfrentou desafios políticos e sociais que refletiam as tensões da jovem nação.
Brasil em 1835: Apenas 6 mil de 5 milhões tinham direito a voto, em um regime imperial elitista.
7 de abril de 1835: Primeiro governante eleito foi Diogo Antônio Feijó, sacerdote católico e político paulista.
Contexto histórico: Após a abdicação de Pedro I, seu filho Pedro II era uma criança. Formou-se uma Regência Trina para assumir o poder temporariamente.
Conflitos e incertezas: O governo provisório enfrentou escassez e revoltas regionais. A instabilidade política era evidente.
Ministro da Justiça: Feijó foi nomeado, mas sua tendência liberal e flerte com o abolicionismo o tornaram impopular entre aristocratas.
Participação popular: O processo eleitoral era elitista, mas representou um marco na democratização do Brasil independente.
7 de abril e 12 de outubro: A data da eleição simboliza a continuidade da tradição política brasileira, apesar da instabilidade.
Poder centralizado: O governo de Feijó tentou unir um Brasil dividido, mas criou inimigos ao buscar fortalecer o poder central.
Pedro II: Era um símbolo sem poder decisório, preparado para ser imperador, mas sem função executiva durante a regência.
História de Feijó: Nasceu em situação difícil, mas teve carreira política ascendente, sendo deputado e senador até sua morte em 1843.