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A fotógrafa que registra a luta diária dos cubanos para enfrentar o colapso econômico do país: 'Sobrevivendo ao impossível'

Sandra Hernández documenta a vida cotidiana e os desafios enfrentados pelos cubanos em seu novo projeto fotográfico. Através de imagens impactantes, ela humaniza a crise econômica e outro contexto social da ilha, revelando as histórias que muitas vezes ficam à margem das narrativas convencionais.

Sandra Hernández, fotógrafa mexicana, encontra inspiração no livro O infraordinário, de Georges Perec, abordando a vida cotidiana.

Hernández foca no cinza, onde muitos se identificam, no trabalho Sobrevivendo ao impossível, que retrata desafios diários enfrentados pelos cubanos devido ao colapso econômico.

A economia cubana caiu 12% desde 2019, com o governo responsabilizando sanções dos EUA e a pandemia.

O país enfrenta escassez de água, alimentos e frequentes apagões, afetando a população. A fotógrafa destaca a vida em Cuba, onde mulheres e avós assumem grande parte dos cuidados familiares, pois muitos homens emigram.

Em 2024, Cuba registrou 71 mil nascimentos, a menor taxa das últimas décadas, e a população caiu para 9,7 milhões.

Apesar de um aumento na população idosa, apenas 20% têm acesso a medicamentos necessários. Desde 2022, Hernández fez três visitas à Ilha, apaixonando-se por seu povo.

Ela observa a resiliência dos cubanos e a falta de apoio, com quase 90% vivendo na extrema pobreza. Desde 2022, mais de 850 mil migrantes cubanos chegaram aos EUA.

Na última visita, um apagão de três dias devido ao furacão Rafael a comoveu. A vida difícil dos cubanos la deixaram marcas profundas em sua memória.

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