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A fome extrema em Gaza: 'Eu morreria por um pacote de farinha'

Civis em Gaza enfrentam mortalidade alarmante devido à desnutrição e à falta de acesso a alimentos, enquanto a ajuda humanitária é distribuída sob risco de violentos confrontos. Organizações internacionais denunciam a situação como um desastre humanitário, exacerbado por bloqueios e ataques militares.

Desnutrição e Fome em Gaza: A situação humanitária em Gaza está crítica, com um homem relatando que seus filhos não comeram há quatro dias.

Ele tentou buscar ajuda em um centro de distribuição, enfrentando a decisão de resgatar feridos ou procurar comida. Mais de mil palestinos foram mortos pelo Exército israelense enquanto buscavam alimentos desde o início das operações da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), em maio de 2023, com 1.054 mortes registradas até julho.

Somente nas últimas 72 horas, 21 crianças morreram de desnutrição em Gaza, e aproximadamente 900 mil crianças estão passando fome. O Programa Mundial de Alimentos (PMA) alerta que 90 mil mulheres e crianças necessitam urgentemente de tratamento.

O bloqueio total de Gaza por Israel, iniciado em março, resultou na alta dos preços dos alimentos — um quilo de farinha custa mais de US$ 100. A ONU e 28 países pedem o fim da guerra, enquanto Israel alega estar fornecendo ajuda e nega escassez.

A GHF opera com ajuda limitada, e civis enfrentam ataques ao buscar alimentos. O Exército israelense ordenou evacuação em Deir al-Balah, gerando mais deslocamentos. A ONU descreve a situação como "desastre causado pelo homem", com alegações de uso de fome como método de guerra contra a população civil.

Conflito Persistente: O número de mortos em Gaza superou 59 mil desde a ofensiva israelense começada em outubro de 2023, em resposta a ataques do Hamas.

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