A Fin-X está organizando as filas cirúrgicas — e quer entrar no SUS

Cirurgias e internações representam de 50% a 60% da receita dos hospitais e custos das operadoras. A organização da fila de procedimentos é confusa, com médicos sem visibilidade e alta ociosidade nas equipes dos hospitais.

A startup Fin-X lançou um software de gestão para otimizar esse fluxo, levantando R$ 14 milhões para expansão, com foco no setor público. A rodada foi liderada pelo fundo Atlantico e contou com participação da Headline Ventures e DOMO.

Fundada em 2017 por Daniel Shiraishi e Sergio Campangna, a ideia surgiu após contato com a complexidade do agendamento de cirurgias. O software foi lançado em fevereiro de 2021 e já atende 150 hospitais, com uma fila de espera de 100 para implementação.

A meta é alcançar 300 a 350 hospitais até o final do ano, operando em modelo SaaS. A integração com as operadoras permitirá visibilidade nos pedidos de cirurgia desde o início.

A Fin-X também se dedica ao setor público, desenvolvendo projetos para o SUS e buscando R$ 20 milhões em fomento. O desafio é ainda maior nesse setor devido à falta de integração entre os sistemas de gerenciamento e a documentação em papel.

As soluções da Fin-X prometem beneficiar todas as partes envolvidas no processo cirúrgico, buscando eficiência e redução de filas.