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A fatura de Alcolumbre para Lula: comando do BB, Correios, agências reguladoras e cargo de Silveira

Governos enfrentam disputa sobre anistia e indicações em agências reguladoras. Davi Alcolumbre pressiona por mudanças ministeriais enquanto busca garantir sua influência na Câmara e Senado.

Negociações na Câmara e pressão no Senado

Enquanto o projeto de anistia para os envolvidos no 8 de Janeiro avança na Câmara, o governo Lula conta com a promessa de Davi Alcolumbre de barrar a proposta no Senado.

Alcolumbre pressiona por mudanças no Ministério de Minas e Energia e para indicações na Diretoria do Banco do Brasil.

As divergências também incluem agências reguladoras como a Aneel, ANP, e ANM, onde Alcolumbre quer indicações, mas o ministro Alexandre Silveira resiste.

Em 2022, Alcolumbre prometeu indicações a colegas em troca de apoio à sua eleição, mas agora enfrenta o obstáculo de Silveira, próximo a Lula.

Alcolumbre fez um acordo para evitar uma CPI contra os Correios após conseguir nomear um apadrinhado para a diretoria, estancando críticas à estatal, que enfrenta um déficit de R$ 8,07 bilhões.

O senador Márcio Bittar questiona se a CPI pode ser enterrada, apesar de sua amizade com Alcolumbre.

Alcolumbre, que voltou à presidência do Senado, é visto como um aliado crucial para a governabilidade de Lula.

Senadores da oposição expressam ceticismo sobre a posição de Alcolumbre em relação à anistia, e Eduardo Girão solicita pressão para votação da proposta caso chegue ao Senado.

Na última segunda-feira, o PL protocolou um requerimento de urgência para a anistia, com 262 assinaturas, mas o presidente da Câmara, Hugo Motta, ainda não decidiu sobre o avanço.

Alcolumbre, influente no Senado, já possui indicações em ministérios e busca resolver a sucessão do ex-ministro Juscelino Filho, diante da insatisfação de sua bancada.

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