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A extensão do retrocesso na política econômica

Livro homenageia Eduardo Guardia e reflete sobre os retrocessos na política econômica do Brasil. A coletânea provoca uma análise crítica das mudanças fiscais realizadas nos últimos anos e as possíveis rotas para a recuperação econômica.

Uma coletânea indispensável: “Estado, economia, desafios fiscais e reformas estruturais no Brasil: Textos em homenagem a Eduardo Guardia”, organizada por Ana Carla Abrão, Ana Paula Vescovi e Pedro Malan, com 22 capítulos de analistas renomados, editada pela Intrínseca.

A leitura trouxe reflexões sobre o retrocesso na política econômica brasileira nos últimos anos. Sentimentos antagônicos surgiram:

  • Desalento pelas facilidades de reversão de avanços significativos.
  • Esperança no potencial de recuperação, se o país fizer as escolhas corretas.

Eduardo Guardia, falecido em 2022, destacou-se no governo Temer como um defensor da consolidação fiscal. Entre 2016 e 2018, enfrentou desafios para recuperar a economia após o governo Dilma Rousseff.

Contrapõe-se ao seu sucesso uma improvisação inconsequente na política econômica atual, sob a gestão de Lula, que evita compromissos com superávits primários e ignora promessas anteriores.

A atual administração experimenta uma expansão fiscal desmedida, resultando em inflação alta e descontrole do endividamento público. O governo, preocupado com a popularidade, adota medidas eleitoreiras.

O livro não apenas revisita o passado, mas sugere um futuro promissor, se o Brasil “criar juízo” e reverter o retrocesso.

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