A exploração da Margem Equatorial é oportunidade para a Amazônia
A exploração de petróleo na Margem Equatorial pode impulsionar o desenvolvimento econômico e social da Amazônia, criando empregos e gerando investimentos significativos. Contudo, é essencial garantir que essa atividade respeite rigorosos padrões ambientais para promover um crescimento sustentável.
A Amazônia é estratégica para o Brasil, tanto ambientalmente quanto pela riqueza de seus recursos naturais. A extração de petróleo na Margem Equatorial, a 500 km da foz do rio Amazonas no Amapá, surge como uma nova oportunidade para o desenvolvimento regional.
A Petrobras planeja investir US$ 3,1 bilhões na perfuração de poços, visando beneficiar áreas negligenciadas. Essa exploração é também uma questão de soberania nacional.
Enquanto isso, Guiana Francesa e Suriname já exploram a zona e colhem benefícios, como um auxílio de US$ 750 por habitante no Suriname.
Sem explorar essa área, o Brasil poderá aumentar suas importações de combustível, elevando custos e emissões de gases de efeito estufa, prejudicando os esforços ambientais.
O Amapá, que perdeu 6,6% no IDH, não pode esperar mais de uma década para explorar um recurso que pode mudar sua realidade socioeconômica. Estima-se que a exploração pode gerar 300 mil empregos e adicionar R$ 65 bilhões ao PIB.
A exploração deve seguir protocolos ambientais, e a Petrobras possui tecnologia que permite operações seguras. Exemplos de sucesso, como em Urucu e região dos Lagos, mostram que é viável explorar sem causar danos ambientais.
Com a transição para energias renováveis em andamento, o Brasil não deve abrir mão de oportunidades de desenvolvimento econômico. A Margem Equatorial beneficiará não apenas o Amapá, mas toda a Região Norte, especialmente o polo industrial de Manaus.
Recursos da exploração deveriam ser investidos em pesquisa e desenvolvimento de energias renováveis, formando mão de obra especializada. A Petrobras deve também expandir seus projetos ambientais na região, criando um modelo de compensação eficaz.
Esta é uma oportunidade histórica para o Brasil, com argumentos econômicos, sociais e ambientais a favor da exploração. Como vice-governador do Amazonas, apelo para que os amazônidas sejam ouvidos. O governo federal não pode adiar esta decisão sem comprometer o futuro da região.