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A exceção e a regra

Ex-comandantes do Exército e da Força Aérea rompem o silêncio e confirmam críticas ao golpismo de Jair Bolsonaro. Depoimentos ao STF revelam a seriedade das tentativas de subversão democrática e validam investigações da Polícia Federal.

A estocada final no golpismo de Jair Bolsonaro é dirigida a dois oficiais-generais criticados por suas ações durante a crise.

O general Freire Gomes, comandante do Exército, foi acusado de omissão ao não prender os golpistas. Por outro lado, o brigadeiro Batista Junior, comandante da Força Aérea, foi criticado por suposta colaboração com eventos que associaram Bolsonaro ao golpismo.

A prisão do general Freire Gomes é um ponto crucial, pois nem mesmo uma ordem de prisão garantiria que outros fossem detidos. O brigadeiro enfrentou críticas pela presença da FAB em uma celebração do 7 de Setembro, contradizendo suas declarações de legalismo e apoio democrático.

Durante depoimentos ao Supremo Tribunal Federal (STF), ambos os ex-comandantes esclareceram suas posturas. O general Freire Gomes afirmou ter avisado a Bolsonaro sobre uma possível prisão, enquanto o brigadeiro Batista Junior deixou uma reunião em protesto contra o golpismo.

Os depoimentos reforçam a correção das investigações da Polícia Federal, da Procuradoria Geral da República e do relator Alexandre de Moraes.

Paralelamente, no Congresso, 54 senadores aprovaram um projeto que afeta licenciamento ambiental, desconsiderando a proteção de áreas como a Mata Atlântica e terras indígenas. A próxima votação na Câmara, dominada pelo agronegócio, traz desesperança.

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