A estudante chinesa que acusa universidade de fazê-la 'tirar as calças' para dar licença menstrual
Estudantes protestam contra norma que obriga comprovação de menstruação para licença médica. O caso gera revolta nas redes sociais e levanta questões sobre a privacidade e o bem-estar psicológico feminino.
Faculdade de Pequim gera polêmica ao exigir comprovação de menstruação para licença. Um vídeo viralizou mostrando uma estudante questionando se todas as meninas precisavam mostrar as calças para obter a licença. A resposta da funcionária foi: "Basicamente, sim".
A clínica, localizada no Instituto Gengdan, afirmou que a funcionária seguiu o protocolo, mas usuários das redes sociais consideraram a prática uma invasão de privacidade.
Após a divulgação, a estudante teve sua conta no Douyin suspensa por conteúdo pornográfico. Em 16 de maio, a universidade alegou que os vídeos foram distorcidos e se reservou o direito de tomar medidas jurídicas.
Além disso, a funcionária não forneceu comprovação por escrito do regulamento e solicitou que a estudante visitasse um hospital. A situação gerou raiva e sarccleo nas redes sociais, com comentários como: "Vamos simplesmente tirar o absorvente e colar no atestado médico".
Uma funcionária do Instituto Gengdan justificou a regra para evitar falsas alegações, mas muitos usuários criticaram a falta de soluções práticas.
Editorial da imprensa estatal ressaltou que normas como essa prejudicam o bem-estar psicológico das estudantes. O incidente uniu a universidade a uma lista de instituições criticadas por tentativas autoritaristas de controlar alunos.
Denúncias anteriores sobre práticas semelhantes não resultaram em mudanças, mas a viralização atual trouxe à tona a questão, com uma estudante mencionando que "as pessoas quebraram o silêncio".