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A emoção acabou? Com juros estáveis, Azevedo, da Ibiúna, espera Copom “boring”

Expectativa é de reuniões do Copom sem surpresas, com juros mantidos em 15%. Economistas destacam desafios fiscais e impactos da política monetária na economia.

Expectativas de política monetária no Brasil indicam que os próximos meses serão monótonos.

O Banco Central confirmou que manterá a Selic em 15% nas próximas reuniões, segundo Rodrigo Azevedo, sócio fundador da Ibiúna Investimentos, durante a Learning Session da Expert XP 2025.

Juntamente com Caio Megale, da XP, e Carlos Woelz, da Kapitalo Investimentos, Azevedo apontou para a inflação controlada pelo câmbio e ações do Banco Central.

Megale alertou que o desafio fiscal é superior, especialmente com as eleições de 2026 se aproximando.

Azevedo destacou que a política monetária será chata, com a comunicação do BC sinalizando estabilidade por 4 a 6 reuniões. A previsão de queda da Selic é incerta e pode demorar.

Woelz comentou sobre a alta dívida pública e como a taxa de juros elevada impacta negativamente a economia. Ele notou que isso ainda não se refletiu de forma significativa.

Azevedo acrescentou que fatores como reformas estruturais têm contribuído para a situação econômica atual, enquanto o uso de crédito subsidiado torna a política monetária menos eficiente.

As projeções para a Selic em 2026 variam entre os economistas: Megale espera 12,5%, Azevedo 13%, e Woelz 11%.

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