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A crise política que culminou no atentado contra Miguel Uribe na Colômbia

Colombianos se unem em vigília pela recuperação do senador Miguel Uribe, baleado durante ato político. O atentado reabre feridas de um passado de violência política e gera preocupações sobre a atual cena política do país.

Homenagens a Miguel Uribe Turbay: Colombianos deixaram flores e velas na Fundação Santa Fé, onde o senador de 39 anos, internado em estado gravíssimo após ser baleado em Bogotá no dia 7 de junho, recebe cuidados. Um menor foi detido como suspeito do ataque.

Motivações políticas? As autoridades investigam se o atentado se relaciona a Miguel Uribe como senador de oposição, ao seu partido, ou se busca desestabilizar o governo. O incidente remete ao passado de violência política no país, evocando a campanha presidencial de 1989.

Tensão política atual: A disputa entre o governo de esquerda de Gustavo Petro e o Congresso intensificou, especialmente após a derrota da reforma trabalhista. Uribe havia anunciado ação judicial contra ministros que apoiaram um decreto controverso de Petro.

Retórica violenta? O atentado gerou críticas ao estilo de governo de Petro, com opositores alegando que sua retórica contribui para a violência. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, mencionou que isso representa uma ameaça à democracia colombiana.

Passado de violência: O clima político atual lembra a onda de assassinatos dos anos 80, quando líderes políticos eram frequentemente alvo. A mãe de Uribe, Diana Turbay, foi uma vítima das violências daquele período.

Taxas de homicídio: Apesar de a taxa de assassinatos na Colômbia ter diminuído nos últimos anos, o histórico de violência ainda marca a memória coletiva e gera preocupação entre cidadãos e especialistas em segurança.

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