A carta de Trump ao Brasil foi escrita também por mãos do Vale do Silício
Trump utiliza tarifas como estratégia econômica para defender interesses das Big Techs, enquanto o Brasil busca afirmação de sua soberania digital. A medida revela um conflito entre regulação nacional e o poder corporativo global, alertando para os desafios que o país enfrentará.
Tarifas de 50%: Donald Trump anunciou tarifas sobre produtos brasileiros exportados para os EUA a partir de agosto de 2025. A medida é vista como apoio ao bolsonarismo e crítica ao STF.
Reação Estratégica: A resposta pode ser uma tática contra o fortalecimento dos BRICS, que buscam maior soberania econômica.
Papel das Big Techs: A carta de Trump critica a regulação no Brasil, refletindo preocupações de gigantes como Google e Meta. "Censura SECRETAS e ILEGAIS" são mencionadas em relação a decisões do STF.
Decisões do STF: Em junho de 2025, o STF responsabilizou plataformas digitais por conteúdos ilegais, alinhando-se a esforços internacionais para conter extremismo e proteger a democracia.
Implicações da Regulamentação: Iniciativas como o PL 2.338/2023 trazem regras para IA e demandam mais transparência, contrariando os interesses das Big Techs.
Recado de Trump: A carta serve como um ultimato econômico às regulamentações, mostrando que agir contra as Big Techs tem custos, disfarcados sob um nacionalismo econômico.
Soberania Digital Brasileira: O Brasil inicia articulações dentro do BRICS por políticas que defendem a justiça social e o acesso ao conhecimento, desafiam a visão centrada no lucro das grandes plataformas.
Movimento em Favor da Soberania: Defende-se uma soberania digital popular, onde a sociedade civil decide sobre o uso de tecnologias, visando equidade e justiça, não controle autoritário.
O bom sinal: O desconforto das Big Techs indica que o Brasil está se posicionando como um ator independente na governança digital.
Conclusão: Defender a soberania digital é combater o controle das plataformas e promover um futuro digital que sirva à sociedade.