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A anistia hoje é mais necessária e legítima que a de 1979

A análise aponta que a comparação entre os crimes da ditadura militar e os atuais revela uma urgência por anistia em 2025. A discussão sobre a perseguição política contemporânea demanda reflexão sobre a legitimidade do perdão constitucional em contextos de violação de direitos.

Discussão sobre anistia em 2025 é frequentemente interrompida pela comparação entre os crimes do Estado na ditadura militar e os abusos atuais do STF.

Casos como o de Cleriston Pereira da Cunha, que morreu sob custódia do Estado, e a manutenção de presos políticos em conditions degradantes, revelam uma atual perseguição política.

Exemplos incluem:

  • Adalgisa Dourado e outros em prisões precárias;
  • Jornalistas como Rodrigo Constantino e podcasters como Monark forçados ao exílio;
  • Débora Rodrigues condenada a 14 anos por pichar uma estátua;
  • Filipe Martins, sob silêncio, sem acesso a dados relevantes em sua defesa.

A questão não é quem foi mais cruel, mas se existe perseguição política. A resposta é sim, tornando a anistia não apenas legítima, mas obrigatória.

A anistia de 1979 abrangeu crimes comuns relacionados a crimes políticos, incluindo:

  • Assaltos;
  • Sequestros;
  • Homicídios.

Os crimes cometidos em 2025, associados aos réus do 8 de Janeiro, são, na maioria, de depredação de patrimônio público. Isso merece menos perdão que crimes mais graves?

O Brasil não avança porque suas elites políticas defendem interesses próprios em vez de valores. A moralidade torna-se uma arma política seletiva.

Portanto, a anistia atual é mais necessária e legítima que a de 1979.

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