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8 de Janeiro não se trata de “maquiagem de estátua”, diz diretor-geral da PF

Diretor da PF defende punições severas para golpistas após eleições de 2022. A declaração ocorre em meio à pressão por um projeto de anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.

Diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou que os envolvidos em tramas golpistas após as eleições de 2022 merecem uma “reprimenda à altura”.

A afirmação foi feita durante a Brazil Conference em Cambridge, EUA.

Rodrigues ressaltou que os atos investigados não são apenas “maquiagem de estátua”, em referência ao ato de pichação da estátua “A Justiça” feito por Debora dos Santos.

A declaração ocorre em meio à pressão por um projeto de anistia a presos pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram prédios dos Três Poderes em Brasília.

A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outros sete ex-integrantes de seu governo, como Anderson Torres, Augusto Heleno e Walter Braga Netto, por conspiração para golpe de Estado.

O painel contou também com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que enfatizou a importância de responsabilizar os envolvidos nos atos antidemocráticos.

Dados da PGR mostram que 1.586 pessoas foram denunciadas por crimes relacionados aos ataques de 8 de janeiro, sendo 487 delas acusadas de tentativas de golpe de Estado com penas que podem chegar a 17 anos de prisão.

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