7 produtos que podem ficar mais caros para os americanos com tarifa de Trump ao Brasil

Tarifa de 50% sobre produtos brasileiros nos EUA

O presidente americano, Donald Trump, assinou uma medida que institui uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 6 de agosto.

A decisão foi acompanhada de uma lista com quase 700 isenções, aliviando setores como suco de laranja e fabricação de aeronaves.

Estima-se que cerca de 3,8 mil itens ainda estarão sujeitos à sobretaxa, incluindo café e açúcar orgânico. Essa tarifa representa um desafio às indústrias brasileiras, que já expressaram preocupação sobre possíveis prejuízos nas exportações.

O impacto no consumidor americano poderá se manifestar em elevações de preços, especialmente se a oferta interna encolher diante da demanda. Em um cenário recente, uma análise previu um aumento da inflação americana de 1,8% no curto prazo, podendo resultar em perdas de cerca de US$ 2.400 por domicílio até 2025.

Produtos mais afetados:

• Café: O Brasil representa um terço das importações americanas de café. A Colômbia, o segundo maior fornecedor, enfrenta tarifas menores.
• Manga e goiaba: O Brasil é o quarto maior fornecedor. Tarifas podem inviabilizar exportações, levando a aumentos de preços nos supermercados.
• Carne: O país representa 23% das importações americanas. A Abrafrigo alertou que tarifas adicionais podem prejudicar as vendas.
• Açúcar orgânico: O Brasil é responsável por 49% das importações americanas, o que afetará diversos produtos alimentícios.
• Cacau: O Brasil importa manteiga de cacau, essencial para chocolate. Condições climáticas já pressionam preços.
• Metais: Tarifa pode aumentar preços de até 39,4% no curto prazo, afetando setores como o automotivo, que depende do aço brasileiro.
• Aço: O Brasil é o segundo maior fornecedor, e tarifas podem elevar custos em diversos produtos.

A medida visa fortalecer a indústria americana, mas pode trazer consequências econômicas negativas.