7 ações caem mais de 15% e só 3 sobem mais de 10%: os destaques do Ibovespa em julho
Ibovespa registra a maior queda desde dezembro, interrompendo sequência de altas. A movimentação do fluxo externo e as instabilidades políticas afetam o desempenho das ações, com destaque para o setor varejista.
Ibovespa encerra julho em baixa de 4,17%, marcando sua maior perda desde dezembro. O índice interrompeu uma sequência positiva entre março e junho, que foi impulsionada pelo fluxo estrangeiro na B3.
Após alcançar a máxima histórica de 141 mil pontos em 4 de julho, o Ibovespa passou a sentir a saída de investimentos externos, especialmente após a ameaça de tarifas do governo Trump.
Poucas ações tiveram destaque positivo e várias apresentaram quedas significativas. Sete ações caíram mais de 15%, principalmente no varejo. Apenas três tiveram alta acima de 10% no mês.
Durante o mês, o Magazine Luiza (MGLU3) não conseguiu animar investidores, apesar das estimativas de faturamento, devido à alta de juros futuros.
A Yduqs (YDUQ3) também enfrentou dificuldades com a mudança de seu CEO e, mesmo em um movimento esperado, levou a uma queda de 4,69% nas ações no fim do mês.
No dia da atualização do código de negociação, a Natura (NATU3) já começou em baixa de 5,65%, refletindo as mudanças na incorporação com a Natura&Co.
A Azzas 2154 (AZZA3) foi impactada negativamente pelo ambiente de juros e as tarifas dos EUA, enquanto a Smarfit enfrentou incertezas com possíveis resultados abaixo do esperado.
Entre as maiores altas, o GPA (PCAR3) lucrou com a expansão de participação acionária e recebeu projeções otimistas para o segundo trimestre. A Brava Energia também se destacou no mês, com um crescimento significativo na produção.
Um evento estratégico favoreceu a Fleury (FLRY3), que teve alta de 15% após especulação sobre possível aquisição pela Rede D’Or.
As siderúrgicas também apresentaram desempenho favorável, impulsionadas pela alta do minério de ferro e as negociações comerciais entre China e EUA, embora a cautela persista devido ao excesso de oferta.
A CSN reduziu sua participação na Usiminas, o que foi visto positivamente pelo mercado.
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