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40% acham errada a decisão de Moraes de proibir Bolsonaro de usar redes

A pesquisa revela uma divisão de opiniões entre eleitores sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes. Enquanto 40% consideram a proibição de Jair Bolsonaro "errada", 36% a aprovam, com um considerável número de indecisos.

Pesquisa PoderData, realizada de 26 a 28 de julho de 2025, revela que 40% dos eleitores consideram “errada” a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes de proibir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de usar redes sociais. Por outro lado, 36% consideram a medida “certa”. Outros 25% não souberam responder.

A proibição foi imposta em 18 de julho devido a uma ação penal pela tentativa de golpe de Estado. Além da restrição nas redes sociais, Bolsonaro recebeu tornozeleira eletrônica e não pode se comunicar com diplomatas ou outros réus.

Após a decisão, Bolsonaro tem evitado interações com a imprensa. Moraes reiterou as condições da proibição em 21 de julho, destacando que qualquer violação poderia resultar em prisão preventiva.

A decisão gerou críticas. Alguns especialistas a consideram confusa e uma forma de censura indireta. O ministro aposentado Marco Aurélio Mello chamou-a de “ambígua”. O advogado André Marsiglia advertiu sobre um “efeito inibidor” à liberdade de expressão.

Em 30 de julho, o presidente dos EUA, Donald Trump, incluiu Moraes na Lei Magnitsky, sancionando-o por supostas violações de direitos humanos.

Por outro lado, advogado Marco Aurélio de Carvalho defendeu que a medida de Moraes visa evitar que Bolsonaro incite atos undemocráticos.

A pesquisa foi feita com 2.500 entrevistas, em 182 municípios, e apresenta margem de erro de 2 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%. O levantamento mostrou que 50% dos eleitores de Bolsonaro acham a decisão errada, enquanto 44% dos eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a consideram certa.

Para mais informações, access ao Poder360 e suas redes sociais onde os dados são partilhados.

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