HOME FEEDBACK

14 mil bebês podem morrer em Gaza em 48 horas se Israel não permitir ajuda, diz ONU à BBC

A ONU alerta que a crise humanitária em Gaza se agrava, com 14 mil bebês em risco imediato devido à falta de ajuda. O diretor de ajuda humanitária pede maior pressão internacional para aumentar a entrada de suprimentos essenciais na região.

UN alerta sobre mortalidade infantil em Gaza

O diretor de ajuda humanitária da ONU, Tom Fletcher, declarou que 14 mil bebês podem morrer nas próximas 48 horas se a ajuda não chegar a Gaza.

Desde 2 de março, Israel impôs um bloqueio, impedindo a entrada de alimentos, combustível e remédios. A ONU chamou isso de um "preço desastroso".

No último domingo, Israel começou a autorizar a entrada de ajuda, mas em quantidades mínimas. Fletcher descreveu os cinco caminhões que cruzaram a fronteira como uma "gota no oceano". Ele espera que 100 caminhões atravessem a fronteira nesta terça-feira.

Fletcher ressaltou que a ajuda ainda não chegou às comunidades necessitadas e que muitos estão em condições críticas. Ele afirmou: "Quero salvar o máximo possível desses 14 mil bebês."

A ONU contabiliza as necessidades com base em equipes no local, que reportam a situação alarmante. Fletcher elogiou a declaração conjunta de Reino Unido, França e Canadá criticando Israel e pressionando por mais ajuda.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que a liberação da ajuda foi resultado de pressão dos aliados, e que o bloqueio busca pressionar o Hamas, que mantém 58 reféns.

Palestinos no norte de Gaza relatam dificuldades extremas para encontrar alimentos e expressam temor de que a ajuda não chegue até eles. Um homem lamentou: "Não conseguimos encontrar um pedaço de pão para alimentar nossos filhos."

Outro homem, Abu Salem, clamou por suprimentos básicos, demonstrando a grave situação de escassez de alimentos na região.

Leia mais em folha