12 países estão sem embaixador do Brasil e 12 aguardam troca
Brasil enfrenta dificuldades diplomáticas com 12 embaixadas sem embaixador, refletindo problemas de burocracia e tensões internacionais. A situação mais crítica ocorre em Israel, onde o país está há um ano sem representante oficial.
Brasil com 12 embaixadas no exterior sem embaixador. Dados do Ministério das Relações Exteriores revelam que a situação se deve a conflitos internos, como em Sudão e Síria, e a expulsões, como a da Nicarágua.
A ausência de embaixador pode indicar rebaixamento das relações e o início de crises diplomáticas. Principalmente, a falta de chefes de posto está ligada à burocracia política e à espera de indicações pelo Senado.
O Senado aprovou em 21 de maio de 2025 cinco embaixadores para Alemanha, Arábia Saudita, Áustria, Irã e Rússia. Destes, apenas Viena e Teerã estão sem chefes.
Além disso, sete postos estão na fila para votação: Azerbaijão, Belarus, Bélgica, Guiné-Bissau, Panamá, Sérvia e Timor Leste. Jamaica, Tailândia e Togo estão sem embaixador e sem nome enviado ao Senado.
O Brasil também planeja abrir uma embaixada no Camboja, com nomeação já enviada em abril, aguardando votação.
A embaixada mais notável sem embaixador é a de Tel Aviv, onde o Brasil completará um ano sem diplomata em 28 de maio. A crise nas relações deve-se às críticas de Lula sobre a atuação israelense na guerra contra o Hamas.
Lula chamou de volta o embaixador Frederico Meyer em fevereiro de 2024, após ser declarado “persona non grata” por Israel. A reaproximação não é esperada, e o Itamaraty não prevê a indicação de um novo embaixador.
Israel também enfrenta sua própria situação diplomática: seu embaixador no Brasil deixará o cargo em julho, aguardando o agrément do governo brasileiro para seu sucessor.