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12 Estados dos EUA processam Trump por tarifaço

Ação judicial soma esforços de doze Estados contra tarifas de Donald Trump, destacando impactos negativos na economia. Autoridades afirmam que apenas o Congresso pode impor tais medidas, classificando as tarifas como ilegais e prejudiciais.

Doze Estados norte-americanos processam o governo de Donald Trump na Corte de Comércio Internacional em Nova York, contestando a política tarifária do presidente.

A ação, iniciada em 23 de abril de 2025, questiona a base legal das tarifas, afirmando que apenas o Congresso pode aplicá-las. Os chefiadores da Justiça de Oregon, Arizona e Nova York alegam que a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional permite tarifas apenas em situações de emergência.

O documento argumenta que Trump impôs tarifas “imensas e voláteis” sem justificativa, causando instabilidade econômica. A ação pede que as tarifas sejam declaradas ilegais e bloqueadas.

A chefe do Departamento de Justiça do Arizona, Kris Mayes, chamou a política tarifária de Trump de “insano” e “economicamente irresponsável”. O secretário de Justiça de Connecticut, William Tong, criticou as tarifas como um imposto enorme sobre as famílias e um desastre para negócios.

A ação ocorre após um processo similar interposto pelo governador da Califórnia, Gavin Newsom, que também alega perdas de bilhões devido às tarifas.

Em defesa, Kush Desai, porta-voz da Casa Branca, classificou as tarifas como necessárias para enfrentar uma emergência nacional que afeta indústrias e trabalhadores.

Entre os autores do processo, apenas Nevada e Vermont têm governadores republicanos.

O Departamento de Justiça dos EUA ainda não se pronunciou sobre a ação.

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