100 dias de Trump: tarifaço atrai investimento em produção nos EUA, mas também afugenta negócios
Líderes de grandes corporações se reúnem com Trump para discutir investimentos na economia americana, que somam cerca de US$ 2 trilhões. Embora muitos compromissos tenham sido anunciados, economistas questionam a viabilidade real desses aportes.
Visita de líderes empresariais à Casa Branca
Na próxima quarta-feira, diretores de empresas como Nvidia, Johnson & Johnson e General Electric se reunirão com o presidente Donald Trump na Casa Branca.
O evento, que destaca investimentos de US$ 2 trilhões anunciados em 100 dias, contará com a participação de empresas dos setores de defesa, tecnologia, saúde e produtos de consumo.
A secretária de imprensa Karoline Leavitt afirmou que Trump garante mais investimentos nos EUA do que Joe Biden em quatro anos, mas economistas questionam a viabilidade desses aportes.
Desafios tarifários
- Trump enfrentou pressão da indústria automobilística e ajustou sua política tarifária.
- Uma nova ordem executiva isentou importações de tarifas separadas de aço e alumínio, mas a tarifa de 25% sobre veículos permanece.
A General Motors retirou suas previsões de lucros, e outras montadoras estão reagindo a mudanças de tarifa.
Aportes no setor tecnológico
Entre os investimentos, a Nvidia planeja US$ 500 bilhões em infraestrutura de IA e a IBM anunciou US$ 150 bilhões em computação.
A Apple pretende produzir mais iPhones na Índia, enquanto o setor farmacêutico aguarda possíveis tarifas sobre medicamentos.
- A Roche investirá US$ 50 bilhões nos EUA.
- A Novartis comprometeu-se a US$ 23 bilhões.
- A Johnson & Johnson anunciou US$ 55 bilhões em novos investimentos.
Desafios no varejo
Houve um conflito recente entre a Casa Branca e a Amazon sobre aumentos de preços devido às tarifas.
Trump se reuniu com líderes do Walmart e Home Depot para discutir comércio e tarifas.
A Temu e a Shein já estão repassando as novas tarifas aos consumidores, com aumentos significativos nos preços.