100 dias de Trump: presidente ameaçou anexar Canadá, Groenlândia e Canal do Panamá
Trump defende a expansão territorial dos EUA, com propostas para anexar o Canadá, tomar o Canal do Panamá e controlar a Groenlândia. Enquanto isso, líderes canadenses e panamenhos rechaçam suas ideias, destacando a soberania de suas nações.
Donald Trump completa nesta terça-feira, 29 de abril, 100 dias como presidente dos Estados Unidos.
Entre as principais pautas de sua administração estão:
- Criação de tarifas de importação;
- Políticas rígidas contra imigração;
- Possível expansão das fronteiras dos EUA.
Trump expressou interesse em anexar o Canal do Panamá e a Groenlândia, além de sugerir a incorporação do Canadá.
Na segunda-feira, 28, Trump reafirmou a proposta de anexar o Canadá durante uma publicação na Truth Social, desejando “boa sorte” ao país nas eleições.
Autoridades canadenses rejeitaram a ideia. O ex-primeiro-ministro Justin Trudeau afirmou: "nunca, jamais, o Canadá fará parte dos EUA". O premiê Mark Carney descreveu a proposta como uma "loucura".
Trump argumenta que a fusão tornaria a proteção do Canadá mais eficiente. Ele também planeja usar tarifas e sanções como parte de sua estratégia.
Outras áreas de interesse para Trump incluem:
- Canal do Panamá: Trump criticou taxas elevadas e a influência chinesa na região.
- Groenlândia: A ilha, que pertence à Dinamarca, foi alvo de proposta de compra, rejeitada pelos groenlandeses.
- Golfo do México: Trump deseja rebatizar a área como "Golfo da América", alegando que os EUA desempenham o papel mais relevante na região.
Sobre o Canal do Panamá, Trump insinuou que os EUA deveriam retomar o controle, afirmando que a falta de transparência nas cobranças precisava de intervenção.
No caso da Groenlândia, ele ameaçou tarifas contra a Dinamarca, reforçando que o uso da força militar não está fora de questão.
Em relação ao Canadá, Trump criticou tarifas sobre importações de carros, afirmando que sua eliminação beneficiaria a estabilidade financeira.
Por fim, em janeiro, Trump anunciou sua intenção de mudar o nome do Golfo do México para "Golfo da América", defendendo que os EUA devem reivindicar mais controle na região.