Tarifaço eleva mais a tensão diplomática, mas têm impacto econômico limitado

Tarifas de Trump sobre produtos brasileiros: Presidentes impactados. Apesar da forte repercussão inicial, muitas tarifas foram suavizadas com a exclusão de produtos estratégicos.

A tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos se intensificou.

A professora Virgínia Machado destaca que as medidas são “mais políticas do que efetivas”. Trump agiria caso prejudicasse a própria economia americana, evidenciando pressão política sobre setores vulneráveis.

Machado também critica o uso da Lei Magnitsky contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, afirmando que as sanções são mais simbólicas.

Do ponto de vista financeiro, as sanções têm efeitos graves. Mesmo sem bens nos EUA, Moraes pode ver bloqueios em operações de câmbio e pagamentos, afetando pessoas e empresas próximas.

A “Executive Order” de Trump impõe tarifa adicional de 40%, elevando alíquotas para até 50%, mas várias exceções (como suco de laranja e petróleo) aliviam um pouco o cenário. Mais de 40% das exportações brasileiras para os EUA estão na lista de exclusões.

A especialista Renata Emery avisa que a competitividade da indústria nacional está em risco, mas acredita que haja espaço para negociações com o empresariado americano.

Especialistas recomendam cautela ao Brasil quanto a medidas retaliatórias, temendo que aumentem as tensões comerciais em um momento crítico para exportadores brasileiros.

As tarifas entrarão em vigor em **6 de agosto**, com exceção dos produtos do Anexo I. O ambiente poderá melhorar ou piorar, dependendo da resposta brasileira e do cenário eleitoral nos EUA.

Renata Emery finaliza: “O diálogo e o envolvimento direto de empresários americanos podem ser mais eficazes do que ações unilaterais do Brasil”.